[Artigo] Sonda Lambda
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[Artigo] Sonda Lambda
A sonda lambda, sensor de oxigênio, sensor de O2, por vezes também chamado sensor EGO (do inglês exhaust gas oxygen), é um dispositivo que envia um sinal elétrico à injeção eletrônica do automóvel indicando a presença de oxigénio nos gases de escape, possibilitando o controle da quantidade de combustível a enviar para o motor.
Problemas ou travamento da sonda geralmente se manifestam com a oscilação da marcha lenta, perda repentina de potência e alto consumo de combustível em razão da mistura errada de ar/combustível, podendo também ser indicativo de outros problemas.
Lambda refere-se à letra grega que os técnicos utilizam para descrever o volume de ar na mistura combustível-ar e que tem o valor 1 quando é atingida a relação ideal.
Sonda Lambda para Logus e Pointer:
CUIDADO COM O GOLPE
JÁ CAIU NA LAMBADA? TOME CUIDADO PARA NÃO DANÇAR NO GOLPE DA SONDA LAMBDA
Da Revista Quatro Rodas
De uma hora para outra seu carro começa a gastar mais e fica com a marcha-lenta oscilante? As razões para esses problemas podem ser as mais diversas possíveis, mas muito mecânico mal-intencionado anda colocando a culpa de tudo isso em um componente essencial da injeção eletrônica: a sonda lambda. Cuidado, motorista: esse sensor é mais resistente do que pode parecer.
"Na grande maioria das vezes, esse componente é trocado sem apresentar qualquer defeito. Não buscam a origem do problema, que está em outro lugar, mas quem leva a culpa é a sonda. Ela tem de ser entendida não como causa, e sim como conseqüência", diz Bruno Chiarella, do departamento de pós-venda da Peugeot.
Alexandre Cury, gerente de serviços pós-venda da Honda, reforça o coro. "A sonda é a alma do sistema de injeção eletrônica e é muito resistente. Normalmente, quando a luz-espia acusa problemas de injeção, ele até pode ter sido afetada, mas não é a causa do defeito."
Considerada o coração da injeção eletrônica, a sonda mede a quantidade de oxigênio que há nos gases de escape por isso também é chamada de sensor de oxigênio. Isso ajuda a central da injeção eletrônica a determinar se deve injetar mais ou menos combustível no motor, melhorando a queima e reduzindo as emissões.
Segundo Paulo Souza, gerente de assistência técnica da Bosch, existem dois tipos principais de sondas: as aquecidas eletricamente, mais atuais, e as não aquecidas, mais antigas. Para funcionar, a sonda deve ser aquecida a temperaturas acima de 300 ºC. A razão para isso está na cerâmica de que a sonda lambda é composta. Ela se torna condutora de íons de oxigênio a partir dessa temperatura. Essa condição de funcionamento fazia com que os primeiros modelos tivessem de ser instalados logo após o coletor de escape do motor, onde os gases eram mais quentes. Atualmente, 100% dos veículos recebem a sonda aquecida eletricamente.
Proteção ao catalisador
Com a invenção do modelo aquecido, a sonda passou a ficar mais próxima do catalisador, o componente que mais sofre quando há falhas na quantidade de combustível injetado no motor. Se a mistura é muito rica e o combustível chega ao catalisador sem queimar, a peça corre riscos bem maiores de sofrer danos e pode até fundir, o que "abafa" o escapamento e sufoca o motor, impedindo o carro de funcionar. A sonda lambda, portanto, tem entre suas muitas tarefas a proteção do catalisador.
As condições extremas em que deve funcionar tornam o sensor um exemplo de resistência. "Todos os componentes que tenham influência direta no controle de emissões, caso da sonda lambda, devem ter uma vida útil de, no mínimo, 80 000 quilômetros", afirma Eduardo Campos, engenheiro da Magneti Marelli.
Assim, quando a sonda apresentar problemas, pode apostar que a causa está no motor, a não ser que o carro seja um dos primeiros a ter sido equipados com injeção eletrônica. Nesse caso, a quilometragem e o tempo de uso podem ter feito o sensor de oxigênio se esgotar, mas não é esse o caso na maioria das vezes. "A vida útil de uma sonda lambda está relacionada com as características de sua utilização e com variantes externas, como combustível, óleo, falta de manutenção preventiva e realização de manutenção indevida", diz Souza, da Bosch.
Peça durável
Portanto, antes de o mecânico lhe empurrar logo de cara o diagnóstico de defeito nessa peça, exija uma verificação mais cuidadosa. Ou mesmo faça um segundo orçamento em outra oficina. Até pelo bem de seu bolso. "As sondas não aquecidas eletricamente duram cerca de 80 000 quilômetros e custam por volta de 150 reais. As aquecidas duram mais, de 80 000 a 160 000, dependendo do modelo, mas saem por algo em torno de 900 reais", diz Paulo Aguiar, da oficina Engin Engenharia Automotiva.
Inspeções visuais não são suficientes, ainda mais para leigos. Como qualquer componente sujeito a temperaturas tão altas, a sonda pode apresentar aparência de desgastada, mas o que conta mesmo são os testes realizados por meio dos sistemas de diagnóstico eletrônico. "A Peugeot orienta e treina sua rede concessionária a identificar a origem do problema. Para isso, os técnicos dispõem de ferramental específico para testar a sonda lambda e outros componentes que eventualmente possam apresentar disfunção", diz Chiarella.
Assim, apesar de não ser um item de manutenção periódica, a sonda lambda se beneficia da manutenção preventiva bem feita, bem como de cuidados básicos, como o abastecimento apenas em postos de confiança, com combustível de qualidade, além do cumprimento dos prazos das revisões programadas.
Se seu carro apresentar os defeitos citados no início deste texto, portanto, não necessariamente a responsabilidade será da sonda lambda. Olho vivo, leitor, e cuidado. Seu bolso agradece.
CERÂMICA ROUBADA
Outro golpe popular na praça é o roubo do catalisador, uma peça que já custou quase 1 000 reais, há cerca de dez anos, e hoje está na faixa dos 350 a 400 reais. Antes, o catalisador era acusado de afetar o desempenho. Por isso, muita gente pagava para que os mecânicos o retirassem o argumento era conseguir "mais potência". O ganho era sempre inferior aos prejuízos, como aumento de consumo e de poluição. Agora, na hora de reparar uma parte do escapamento, há mecânico que retira o catalisador sem que o dono perceba. No lugar, entra uma carcaça oca de metal. Feito de cerâmica que usa metais nobres, como platina, o catalisador é revendido aos fabricantes, que o reciclam. Ao mandar consertar o escapamento, portanto, acompanhe o serviço. Na dúvida, bata de leve no espaço destinado ao catalisador. Uma carcaça oca ressoa, já que há mais ar para propagar o som. A que traz a cerâmica faz um ruído mais seco e curto.
CHECAGEM
Se você procurar no manual do carro, não achará nada sobre a manutenção da sonda lambda com exceção da Mitsubishi, que exige a análise periódica da peça nas revisões de seus veículos, a cada 20 000 quilômetros. Em geral a sonda não passa por nenhum tipo de checagem específica. "O que há é a verificação, rotineira, em todas as revisões, da memória de diagnóstico nos motores. Caso seja encontrada uma falha referente à sonda, procede-se ao diagnóstico e à manutenção relativa", diz Eduardo Grassiotto, gerente da qualidade da Citroën.
Abrz,
Problemas ou travamento da sonda geralmente se manifestam com a oscilação da marcha lenta, perda repentina de potência e alto consumo de combustível em razão da mistura errada de ar/combustível, podendo também ser indicativo de outros problemas.
Lambda refere-se à letra grega que os técnicos utilizam para descrever o volume de ar na mistura combustível-ar e que tem o valor 1 quando é atingida a relação ideal.
Sonda Lambda para Logus e Pointer:
CUIDADO COM O GOLPE
JÁ CAIU NA LAMBADA? TOME CUIDADO PARA NÃO DANÇAR NO GOLPE DA SONDA LAMBDA
Da Revista Quatro Rodas
De uma hora para outra seu carro começa a gastar mais e fica com a marcha-lenta oscilante? As razões para esses problemas podem ser as mais diversas possíveis, mas muito mecânico mal-intencionado anda colocando a culpa de tudo isso em um componente essencial da injeção eletrônica: a sonda lambda. Cuidado, motorista: esse sensor é mais resistente do que pode parecer.
"Na grande maioria das vezes, esse componente é trocado sem apresentar qualquer defeito. Não buscam a origem do problema, que está em outro lugar, mas quem leva a culpa é a sonda. Ela tem de ser entendida não como causa, e sim como conseqüência", diz Bruno Chiarella, do departamento de pós-venda da Peugeot.
Alexandre Cury, gerente de serviços pós-venda da Honda, reforça o coro. "A sonda é a alma do sistema de injeção eletrônica e é muito resistente. Normalmente, quando a luz-espia acusa problemas de injeção, ele até pode ter sido afetada, mas não é a causa do defeito."
Considerada o coração da injeção eletrônica, a sonda mede a quantidade de oxigênio que há nos gases de escape por isso também é chamada de sensor de oxigênio. Isso ajuda a central da injeção eletrônica a determinar se deve injetar mais ou menos combustível no motor, melhorando a queima e reduzindo as emissões.
Segundo Paulo Souza, gerente de assistência técnica da Bosch, existem dois tipos principais de sondas: as aquecidas eletricamente, mais atuais, e as não aquecidas, mais antigas. Para funcionar, a sonda deve ser aquecida a temperaturas acima de 300 ºC. A razão para isso está na cerâmica de que a sonda lambda é composta. Ela se torna condutora de íons de oxigênio a partir dessa temperatura. Essa condição de funcionamento fazia com que os primeiros modelos tivessem de ser instalados logo após o coletor de escape do motor, onde os gases eram mais quentes. Atualmente, 100% dos veículos recebem a sonda aquecida eletricamente.
Proteção ao catalisador
Com a invenção do modelo aquecido, a sonda passou a ficar mais próxima do catalisador, o componente que mais sofre quando há falhas na quantidade de combustível injetado no motor. Se a mistura é muito rica e o combustível chega ao catalisador sem queimar, a peça corre riscos bem maiores de sofrer danos e pode até fundir, o que "abafa" o escapamento e sufoca o motor, impedindo o carro de funcionar. A sonda lambda, portanto, tem entre suas muitas tarefas a proteção do catalisador.
As condições extremas em que deve funcionar tornam o sensor um exemplo de resistência. "Todos os componentes que tenham influência direta no controle de emissões, caso da sonda lambda, devem ter uma vida útil de, no mínimo, 80 000 quilômetros", afirma Eduardo Campos, engenheiro da Magneti Marelli.
Assim, quando a sonda apresentar problemas, pode apostar que a causa está no motor, a não ser que o carro seja um dos primeiros a ter sido equipados com injeção eletrônica. Nesse caso, a quilometragem e o tempo de uso podem ter feito o sensor de oxigênio se esgotar, mas não é esse o caso na maioria das vezes. "A vida útil de uma sonda lambda está relacionada com as características de sua utilização e com variantes externas, como combustível, óleo, falta de manutenção preventiva e realização de manutenção indevida", diz Souza, da Bosch.
Peça durável
Portanto, antes de o mecânico lhe empurrar logo de cara o diagnóstico de defeito nessa peça, exija uma verificação mais cuidadosa. Ou mesmo faça um segundo orçamento em outra oficina. Até pelo bem de seu bolso. "As sondas não aquecidas eletricamente duram cerca de 80 000 quilômetros e custam por volta de 150 reais. As aquecidas duram mais, de 80 000 a 160 000, dependendo do modelo, mas saem por algo em torno de 900 reais", diz Paulo Aguiar, da oficina Engin Engenharia Automotiva.
Inspeções visuais não são suficientes, ainda mais para leigos. Como qualquer componente sujeito a temperaturas tão altas, a sonda pode apresentar aparência de desgastada, mas o que conta mesmo são os testes realizados por meio dos sistemas de diagnóstico eletrônico. "A Peugeot orienta e treina sua rede concessionária a identificar a origem do problema. Para isso, os técnicos dispõem de ferramental específico para testar a sonda lambda e outros componentes que eventualmente possam apresentar disfunção", diz Chiarella.
Assim, apesar de não ser um item de manutenção periódica, a sonda lambda se beneficia da manutenção preventiva bem feita, bem como de cuidados básicos, como o abastecimento apenas em postos de confiança, com combustível de qualidade, além do cumprimento dos prazos das revisões programadas.
Se seu carro apresentar os defeitos citados no início deste texto, portanto, não necessariamente a responsabilidade será da sonda lambda. Olho vivo, leitor, e cuidado. Seu bolso agradece.
CERÂMICA ROUBADA
Outro golpe popular na praça é o roubo do catalisador, uma peça que já custou quase 1 000 reais, há cerca de dez anos, e hoje está na faixa dos 350 a 400 reais. Antes, o catalisador era acusado de afetar o desempenho. Por isso, muita gente pagava para que os mecânicos o retirassem o argumento era conseguir "mais potência". O ganho era sempre inferior aos prejuízos, como aumento de consumo e de poluição. Agora, na hora de reparar uma parte do escapamento, há mecânico que retira o catalisador sem que o dono perceba. No lugar, entra uma carcaça oca de metal. Feito de cerâmica que usa metais nobres, como platina, o catalisador é revendido aos fabricantes, que o reciclam. Ao mandar consertar o escapamento, portanto, acompanhe o serviço. Na dúvida, bata de leve no espaço destinado ao catalisador. Uma carcaça oca ressoa, já que há mais ar para propagar o som. A que traz a cerâmica faz um ruído mais seco e curto.
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Valdir "EL Mariacchi" Sobral
Logus Wolfsburg Edition 1996
Pointer CLi 1994
Ex proprietário do Logus GLi 1995 "Bandidão”
Valdir "EL Mariacchi" Sobral
Logus Wolfsburg Edition 1996
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- Akiles
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Re: [Artigo] Sonda Lambda
Muito bom esse artigo!
Volkswagem Logus Wolfsburg Edition 96/96 Prata
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Re: [Artigo] Sonda Lambda
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ESSE É PARCEIRO
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